Primeiramente, é necessário esclarecer que as montadoras de veículos não fabricam óleo lubrificante. O que elas fazem é homologar o lubrificante que contenha as especificações necessárias para cada tipo de motor.

Portanto, é bom saber que não existe Óleo Honda, nem Óleo Toyota, nem Óleo Volkswagen, nem Ford, nem GM, nem Fiat. Se olharmos atrás do frasco, encontraremos a classificação do óleo e o nome do verdadeiro fabricante.

Então, o que é preciso levar em consideração para escolher o óleo certo?

A especificação de óleo para cada veículo está indicada no manual do proprietário.

A faixa de viscosidade do óleo é definida pela especificação SAE (Society of Automotive Engineers), por exemplo: 5w30, 10w40, 10w30, 15w40.

O nível de desempenho e aditivação do óleo é definido pela especificação API (American Petroleum Institute), por exemplo: SJ, SL, SM, SN.

Cada fabricante de motores, por meio de testes exaustivos, escolhe o tipo e a especificação do lubrificante a ser utilizado para que o motor tenha maior rendimento, melhor partida a frio, menos atrito entre as peças móveis, melhor refrigeração, economia de combustível, maior durabilidade e menos emissão de gases poluentes.

Na falta do manual, ou em caso de dúvida, deve-se procurar uma loja conceituada onde se encontrem profissionais realmente capacitados para indicar o lubrificante correto para seu veículo.

Cuidado!

Existem ainda no mercado óleos que não são homologados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) e nem deveriam estar à venda. Muitos deles não possuem a viscosidade indicada no frasco. Para saber a qualidade do lubrificante que você utiliza, recorra ao site http://www.anp.gov.br e procure por Monitoramento de Lubrificantes.

Óleos considerados “originais” no Brasil

u Hermínio